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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O BRASIL CONHECEU MINHA QUERIDA LENÇÓIS PAULISTA -SP, PELO JN NO AR

Antes, gostaria de agradecer toda a equipe da Rede Globo de Televisão, em especial o repórter Ernesto Paglia, pelo belíssimo trabalho nessas edições especiais que nos mostram um Brasil que não conhecemos, e ainda não acabou, tem  mais!




Mais da metade de Lençóis Paulista é de canaviais

A base da economia está no campo. O eucalipto ocupa 18% da área cultivada. A organizada cidade tem cerca de 62 mil habitantes e mais de cem mil livros.






O JN no Ar chegou nesta sexta-feira a Lençóis Paulista, a última cidade do Sudeste a receber a visita da equipe de Ernesto Paglia. Confira as informações sobre o estado.




São Paulo: mais de 40 milhões de brasileiros vivem no estado mais populoso do país. 

“São Paulo tem tudo de bom, ?”, diz uma mulher. “A gastronomia, a variedade de pessoas”, destaca um morador. 

É o estado do Sudeste que mais recebe gente de fora. “O que marca São Paulo é o encontro de culturas, de pessoas de cidades, de regiões diferentes”, disse um morador. 

A maior economia do Brasil, puxada pelo setor industrial, é responsável por um terço da soma de toda riqueza produzida no país. 

A renda média mensal é a terceira no ranking brasileiro. Apenas 12% dos moradores não têm acesso à rede de esgoto, é o menor número do país. 

A taxa de homicídios é a segunda menor do Brasil. São Paulo tem a segunda menor taxa de mortalidade infantil da Região Sudeste. O número de analfabetos não chega a metade da média nacional. 

Mais de 30 milhões de pessoas votam em São Paulo. O estado é o maior colégio eleitoral do país. 

Ernesto Paglia falou, ao vivo, do Aeroclube de Bauru, o mais próximo de Lençóis Paulista, com apoio da TV TEM Bauru, afiliada da Rede Globo, na região.

O primeiro destaque é Lençóis Paulista, não tem plural. É paulista porque não é Lençóis Baiana que fica na Chapada Diamantina. O nome foi adotado justamente para diferenciar as duas cidades na década de 40. 

A cidade fica a pouco mais de 40 quilômetros de Bauru. É uma cidade rica do interior de São Paulo, que ajuda a fazer a riqueza agrícola, principalmente, do estado que é responsável, por exemplo, por 45% da produção nacional de cana e que ajuda a tornar o Brasil o maior produtor mundial e exportador de álcool e açúcar. 


A organizada Lençóis Paulista tem algo em torno de 62 mil habitantes e mais de cem mil livros. Homenagem ao escritor Orígenes Lessa, nascido em Lençóis, a biblioteca é orgulho da cidade e centro cultural. Mas será que o povo lê tanto livro? 

“É bem melhor você vir aqui e ter acesso aos livros, do que você comprar. Sai bem mais em conta”, lembrou a estudante Brenda Garcia.  

“São em torno de 150 pessoas que passam pela biblioteca dia, com retiradas, com pesquisas com trabalhos. E, neste ano, nós tivemos mais de 7 mil doações já para inserir no acervo municipal”, disse o diretor de Cultura, Nilceu Bernardo.  

As escolas públicas estão resgatando as suas fanfarras. Há música no ar.  

Trabalho não falta. Só uma recicladora de óleo lubrificante emprega 1,5 mil pessoas. Diz ser a maior empresa do setor em toda a América Latina e a quarta do mundo.  

“Há pouco tempo, na decisão de fazer uma fábrica nova, analisamos outros locais, outras partes do país, mas ainda assim, Lençóis, pela localização, pelo nível de educação, pela infraestrutura acabou se destacando e continuamos decidindo investir aqui”, explicou o presidente da empresa Carlos Renato Trecenti.  

A base da economia está no campo. O eucalipto ocupa 18% da área cultivada. Lá mesmo, vira papel ou celulose, em mais duas fábricas da cidade.  

Mais da metade do município é de canaviais. A produção é consumida por uma das dez maiores usinas do país. Vira açúcar, álcool para misturar com gasolina e abastecer veículos.  

“Todo nosso subproduto, por exemplo, linhaça que é rica em potássio, nós utilizamos. A torta de filtro, que é um subproduto da produção de açúcar, nós utilizamos como adubo, que é rico em nitrogênio. E também nós somos os pioneiros na utilização da palha. Recolhimento, trituração e geração de energia utilizando a palha que antes ficava no campo”, explicou o gerente de operação César Martins.  

A cana só pode ser colhida manualmente se a plantação for queimada antes. Para evitar o prejuízo ao meio ambiente, a lei exige que toda a colheita em terreno plano seja mecanizada até 2014. 

Cada colheitadeira custa mais de R$ 800 mil. A cabina tem ar-condicionado e isolamento acústico. É tão limpa que o operador de colhedeira Valdinês Leme, ex-cortador de cana, prefere trabalhar de meias. “Já cortei cana de outro jeito. É sofrido, é ruim. Com facão”, contou ele.  

Cada máquina substitui 90 cortadores de cana e nem todos serão reaproveitados na era da mecanização.  

Agora, os 780 cortadores que restam em Lencóis recebem equipamento de proteção, fazem refeições no ônibus que os transporta e podem ganhar até R$ 1,2 mil por mês.  

Mas eles sabem que a profissão deles foi condenada pelo progresso e temem pelo futuro.



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