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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

VILÕES INESQUECÍVEIS DA TELINHA

Quem não se lembra de Odete Roitman?
Amados e odiados na mesma proporção pelo público, os vilões são um forte das telenovelas brasileiras. Esta semana, “Vale Tudo” voltou a ser exibida, no canal a cabo Viva. Produção da TV Globo que foi ao ar entre 1988 e 1989, a trama de Gilberto Braga e Aguinaldo Silva, tinha na atriz Beatriz Segall, que dava vida à odiosa Odete Roitman, sua grande vilã. Misteriosamente assassinada no final do folhetim (e lá se vão mais de 20 anos), a personagem permaneceu na lembrança dos espectadores. Exemplo disso é o bordão “Quem matou Odete Roitman?”, dito até os dias atuais.

Impossível era não sorrir com os devaneios de Renata Sorrah na pele de Nazaré na novela “Senhora do Destino”, de 2004. Enquanto jovem, a personagem roubou uma criança, criando-a como sua própria filha. Além de manipular o amor da menina ao longo de toda trama, Nazaré costumava usar a escada de sua mansão para, digamos, “resolver seus problemas”. Em uma cena clássica, ela empurrou o próprio marido pelos degraus.
Seu grau de crueldade pode ser comparado ao da dissimulada Flora, interpretada magistralmente por Patrícia Pillar, na novela “A Favorita”, de 2008. A personagem tinha recalcados vários traumas de infância, o que, na maturidade, virou uma mistura de ódio e amor pela amiga Donatela (Claudia Raia). Ao longo do folhetim, ela conseguiu arruinar a vida de muitos outros personagens, sempre criando e dissimulando verdades, até ser descoberta.
Outra memorável vilã, esta mais ao estilo femme fatale, foi Leona, vivida por Carolina Dieckmann, em “Cobras & Lagartos”. Capaz de tudo por dinheiro, Leona era amante do namorado da prima, Bel (Mariana Ximenes), de quem sempre sentiu muita inveja.
Voltando um pouco no tempo, há a inesquecível Raquel, irmã gêmea e oposto de Ruth, na novela “Mulheres de Areia”, de 1993, vividas por Gloria Pires. Sem limites para sua ambição, Raquel travou só de implicância com a irmã um duelo pelo amor de Marcos (Guilherme Fontes). Além disso, uma de suas diversões preferidas era atormentar Tonho da Lua (Marcos Frota).
Em “Celebridade”, também de Gilberto Braga, Renato Mendes (Fábio Assunção) era um jornalista inescrupuloso, que se achava referência no quesito maldade. Isso só até conhecer Laura, vivida por Claudia Abreu. Mulher ambiciosa, ela enganava a todos com cara de boa moça, tendo como único objetivo levar à ruína uma produtora de eventos.
Frio e calculista era também Olavinho, papel de Wagner Moura, em “Paraíso Tropical”, que caiu nas graças do público, principalmente por conta das cenas de amor com a prostituta Bebel (Camila Pitanga).

Mesmo diante desta vasta lista de vilões inesquecíveis das telenovelas brasileiras, parece que o prêmio de “Maldade em Pessoa” vai para Bia Falcão, personagem de Fernanda Montenegro em “Belíssima”. As vilanias exercidas durante toda a trama se justificam no último capítulo, em que ela sequestra a bisneta Érica (Letícia Birkheuer) e mata André (Marcelo Antony), Medeiros (Ítalo Rossi) e a secretária Ivete (Angelita Feijó). Quando é descoberta, com sangue frio correndo nas veias, Bia pede licença a todos e escapa, impunemente, de avião.

http://yahoo.tecontei.com.br/reportagem/veja-a-lista-de-viloes-inesqueciveis-da-tv-brasileira-89588.html

Um comentário:

  1. Renata Sorrah foi de longe a melhor e mais animada vilã!!! Hahaha... Lembro até hoje que eu era de uma comunidade dela no orkut que o título era Te Dedico Naza haahahha...

    Beijos.

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